"Quando fazemos tudo para que nos amem,
E não conseguimos,
Resta-nos um último recurso:
Não fazer mais nada!
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor,
O afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
Melhor será desistirmos,
E procurar mais adiante os sentimentos
Que nos negaram...
Não fazer esforços inúteis,
Pois o amor nasce, ou não, espontâneamente,
Mas nunca por força de imposição!
Às vezes, é inútil esforçar-se demais,
Nada se consegue!
Outras vezes, nada damos e o amor
Se rende aos nossos pés...
Os sentimentos são sempre uma surpresa!
Nunca foram uma caridade mendigada,
Uma compaixão ou um favor concedido!
Quase sempre amamos a quem nos ama "mal",
E desprezamos quem melhor nos quer!
Assim, repito, quando tivermos feito
Tudo para conseguir um amor, e falhado,
Resta-nos um só caminho...
O de mais nada fazer..."
(Clarice Lispector)
E não conseguimos,
Resta-nos um último recurso:
Não fazer mais nada!
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor,
O afeto ou a ternura que havíamos solicitado,
Melhor será desistirmos,
E procurar mais adiante os sentimentos
Que nos negaram...
Não fazer esforços inúteis,
Pois o amor nasce, ou não, espontâneamente,
Mas nunca por força de imposição!
Às vezes, é inútil esforçar-se demais,
Nada se consegue!
Outras vezes, nada damos e o amor
Se rende aos nossos pés...
Os sentimentos são sempre uma surpresa!
Nunca foram uma caridade mendigada,
Uma compaixão ou um favor concedido!
Quase sempre amamos a quem nos ama "mal",
E desprezamos quem melhor nos quer!
Assim, repito, quando tivermos feito
Tudo para conseguir um amor, e falhado,
Resta-nos um só caminho...
O de mais nada fazer..."
(Clarice Lispector)
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